Por conta das injustiças promovidas durante os séculos da construção do Brasil, instituíram uma política de cotas que privilegia os supostos subcidadãos, como as mulheres e os negros, e os supostos subumanos, como os índios. Tal política nasce como forma de sanar um problema que é bem mais complexo do que tentam passar para a sociedade e bem mais simples de se resolver do que se imagina. Muitos podem até pensar que esta é a única forma de evidenciar o mal que há muito acomete o povo brasileiro: a discriminação. Porém, como forma de sistematizar este assunto, limitarei ao assunto da política de cotas.
Partindo da premissa da Ética, o principio discriminatório destas cotas é o mesmo que tornou necessária a discussão sobre este tema tão urgente e salutar; favorecendo uns poucos em detrimento de outros muitos, ou seja, os meios não importam desde que se obtenha o fim desejado, ou pelo menos, que se chegue o mais perto possível do final proposto. É o trabalhar tendo como meta a aplicação de paliativos que no primeiro momento pode até ‘resolver’, mas que ao passar do tempo, pouco tempo, vem à tona como mais um capítulo da triste novela conhecida por todos como sendo “Eu finjo que faço e vocês fingem que acreditam”.
O que precisamos entender é que todas as ações tomadas no agora voltarão para nós, ou nossos filhos, com a mesma intensidade com a qual foram feitas; que o tamanho da nossa decepção é proporcional ao tamanho da nossa expectativa. Desta forma o debate exaustivo é a única solução para este assunto, onde a expectativa encontrará a luz da discussão e com ela a melhor forma de agir será vislumbrada e posta em prática.
É evidente que alguma coisa deve ser feita, porém, ignorar a Ética é abrir mão do único artifício que legitimaria a discussão e o trabalho em prol de um Estado eficaz para todo e qualquer cidadão independente de classe, gênero, cor, etnia ou religião. Como é sabido, o centro da Ética é a vida, e é por isso que toda política deve antes passar pelo crivo da Ética antes de ser promulgada como sendo a solução.
Fernando Henrique Liduário Maximiano
Um comentário:
Deveria existir uma cota p/ quem não tem condições de pagar a facu.
Pq ser negro não ker dizer burro!
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