terça-feira, novembro 04, 2008

belo dia de sol...

Sua voz angelical me traz um contentamento incomensurável quando se está perdido em meio a um lugar estranho.



Seu olhar jovial conforta-me e consegue, ainda que por um instante, me fazer lembrar da beleza infinita que outrora havia ouvido falar.



A sua energia é tal qual um elixir de boa esperança que faz com que todos em sua volta apressem-se em viver cada momento como se o amanhã não fosse existir.



A sua emoção... esta sim! Merecia estar em destaque nos mais famosos conservatórios artísticos espalhados pelo globo, pois, não há quem a conheça e não queira prosseguir em conhece-la...
estar, tão somente ao seu lado, para que o tempo deixe de ser tempo para se transformar em um momento afável, num misto de alegria, delicadeza, carinho e amor.



Em suma, o que te faz ser diferente não é aquilo que cerca o meu campo de visão, nem tanto o que você pode oferecer, mas algo maior do que tudo isso: a figuração do amor que facilmente observo em todos os seus atos.



Se houve algo para se aprender e ser ensinado nos dias em que te conheci, a minha única certeza é a de que aprendi mais com você do que ensinei.



Aprendi que os pequenos detalhes fazem maior diferença quando são autênticos, aprendi também que somos responsáveis por aquilo que cativamos, e olha que eu já tinha escutado da boca da melhor criação de Exupéry...



Enfim, alguns exercícios que carregarei enquanto a minha lucidez assim permitir.



Só espero que com a mesma pureza com a qual você me recebeu em seu coração, você possa manter-me por lá.



Com a mesma verdade na qual nos conhecemos, você possa se manter. Pois, eu, ainda que me digam o contrário, continuarei acreditando em anjos... continuarei acreditando em você, pois, você, meu anjo, é a única e necessária prova que eu necessito para manter a esperança de uma vida plena, segundo tudo o que de mais belo possa existir na face da terra.

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Sem mais, amo-te! Porquanto tu és...

segunda-feira, setembro 29, 2008

Política de cotas, inclusão ou discriminação?



Por conta das injustiças promovidas durante os séculos da construção do Brasil, instituíram uma política de cotas que privilegia os supostos subcidadãos, como as mulheres e os negros, e os supostos subumanos, como os índios. Tal política nasce como forma de sanar um problema que é bem mais complexo do que tentam passar para a sociedade e bem mais simples de se resolver do que se imagina. Muitos podem até pensar que esta é a única forma de evidenciar o mal que há muito acomete o povo brasileiro: a discriminação. Porém, como forma de sistematizar este assunto, limitarei ao assunto da política de cotas.

Partindo da premissa da Ética, o principio discriminatório destas cotas é o mesmo que tornou necessária a discussão sobre este tema tão urgente e salutar; favorecendo uns poucos em detrimento de outros muitos, ou seja, os meios não importam desde que se obtenha o fim desejado, ou pelo menos, que se chegue o mais perto possível do final proposto. É o trabalhar tendo como meta a aplicação de paliativos que no primeiro momento pode até ‘resolver’, mas que ao passar do tempo, pouco tempo, vem à tona como mais um capítulo da triste novela conhecida por todos como sendo “Eu finjo que faço e vocês fingem que acreditam”.

O que precisamos entender é que todas as ações tomadas no agora voltarão para nós, ou nossos filhos, com a mesma intensidade com a qual foram feitas; que o tamanho da nossa decepção é proporcional ao tamanho da nossa expectativa. Desta forma o debate exaustivo é a única solução para este assunto, onde a expectativa encontrará a luz da discussão e com ela a melhor forma de agir será vislumbrada e posta em prática.

É evidente que alguma coisa deve ser feita, porém, ignorar a Ética é abrir mão do único artifício que legitimaria a discussão e o trabalho em prol de um Estado eficaz para todo e qualquer cidadão independente de classe, gênero, cor, etnia ou religião. Como é sabido, o centro da Ética é a vida, e é por isso que toda política deve antes passar pelo crivo da Ética antes de ser promulgada como sendo a solução.


Fernando Henrique Liduário Maximiano