sexta-feira, janeiro 04, 2013

Estive pensando

Como são complexas as noções máximas da humanidade. Ou melhor, algumas nem tanto. Ponderando sobre a velhice, acabei chegando num paradigma, vejamos: Os deuses gregos têm todos os defeitos dos homens: eles mentem, se enganam, arrependem, aprendem, etc. Menos um, eles não envelhecem. O islã promete que seremos jovens e que teremos várias outras jovens, VIRGENS, para nosso deleite. Vindo para o cristianismo, os homens começaram a envelhecer depois do pecado de Adão e Eva. Já em nossa contemporaneidade, o bom mesmo é ser jovem - bebendo bons drinks, convivendo com outros jovens lindos, sem darem a mínima importância ao tempo. (...) Pq toda esta exaltação ao jovem? Quando jovens não temos condições psíquicos de aproveitar todo vigor físico. Afinal, queremos sempre voltar ao passado, mas nunca deixar de lado nossos conhecimentos e experiências atuais. Seria ter o bom dos dois mundos: ser jovem e experiente. Ter 20 e 70 anos ao mesmo tempo. Mas entre os dois, já que não se pode ter tudo, a juventude é sempre vitoriosa. Então eu percebi que o problema não está na ímpeto jovial e nem no vigor físico, mas que todos nós temos medo de morrer! Dando uma passada rápida pelo tempo, não consegui perceber um único homem que não tenha tido medo da morte. E, obviamente, a velhice é a grande responsável por nos lembrar deste fim: "toda badalada nos fere... a última nos mata", Leandro Karnal.

Minha reflexão ainda continua... Se alguém mais puder contribuir com esta reflexão, ficaria muito feliz.

quinta-feira, novembro 29, 2012

Somos caçadores

De uma forma bem bestial, como animal, que somos, o prazer da conquista, da "caça", é a melhor parte. Não abriria mão da cereja do bolo só pela comodidagem de partir para os abraços... pular etapas é o mesmo que dar tiros no pé. Vc acaba ficando sem sua base.

sexta-feira, agosto 31, 2012

Pena de você por estar sem mim

Texto que vale para os dois gêneros:

"É tanta comida estragada, plastificada e sem sal, que você está perdendo o paladar para mulheres como eu. (...) E você me olha com essa carinha banal de 'me espera só mais um pouquinho'. Querendo me congelar enquanto você confere pela centésima vez se não tem mesmo nenhuma mulher melhor do que eu. E sempre volta. Volta porque pode até ter uma coxa mais dura. Pode até ter uma conta bancária mais recheada. Pode até ter alguma descolada que te deixe instigado. Mas não tem nenhuma melhor do que eu. Não tem. (...) E eu, finalmente, deixei de ter pena de mim por estar sem você e passei a ter pena de você por estar sem mim. Coitado." (Bernardi, Tati Linda)

segunda-feira, março 05, 2012

Adeus, grande amigo emplumado!

Que saudade do Pato, aquele Julião safado! Ou seria... que saudade do Julião, aquele Patóviski safado!?! Acho que tanto faz... não sabia como e nem quando o Pato estava encarnado. Este sim merecia o prêmio de "Apaziguador, saco grande" do orkut! O que aquele personagem fez para todos os que estão envolvidos no mundo das discussões religiosas merecia um livro! Planejamos abrir um café aqui em Beagá... Mas o Café, para mim, era só desculpa para ficarmos juntos por um pouco mais tempo do que aqueles online. Ele tinha esse talento de fazer com que a sua presença fosse notada positivamente e desejada pelos amigos... e era muito bom ouvi-lo falar. Pena que não pude dar aquele abração que nossa amizade pedia... os planos que sempre foram sendo deixados para depois acabou com essa possibilidade. Foda! Como eu queria acreditar que exista o porvir... acho que me sentiria melhor! Ou não! Mas como não tem outro forma, o jeito é deixar o tempo peneirar todos esses sentimentos e lembranças. Tenho certeza que só o que é bom irá restar.

quinta-feira, fevereiro 02, 2012

Maria da Penha X Mário da Penha

Estava vendo o caso do homem que matou a sua ex esposa e pensei aqui com meus botões. O cara matou e deve pagar! Grandessíssimo filha da puta! Aliás, ele que é o puto, não sua mãe. Mas agora, depois de morta, transformar a mulher morta em santa? Não sei, mas algo me diz que ela deve ter provocado bastante também. Uma pequena, grande, observação: quero deixar claro que não estou justificando a morte desta mulher. Pelo contrário, eu repudio este ato. Não vejo justificativa para isso. Porém, a minha reflexão partiu deste episódio específico.

A verdade é que depois desta lei "Maria da Penha", as mulheres viraram o "jogo". Elas (podem) fazem e acontecem e "ai" do homem (não podem) se reagir em qualquer circunstância. O exemplo disso está no vídeo Ele Comeu Você!, publicado no Youtube. Se o homem tivesse batido na mulher, o Brasil todo estaria repudiando o seu ato, xingando-o e até o ameançando. Mas como quem bateu foi a mulher, o povo simplesmente rir. (...)

Não há equilíbrio nesta balança. Antes os homens maltratavam e as mulheres precisavam de ajuda. Hoje, quem maltrata são as mulheres e os homens são os que precisam de ajuda. A lei "Maria da Penha" não veio trazer equilíbrio, acredito eu, mas pesar para o lado das mulheres. Mesmo se o homem reagir a uma agressão, ato de legítima defesa, ele está ferrado! O homem tem que apanhar calado, ouvir as provocações calado, aceitar a condição de ter de ser passivo e de não aumentar o tom da voz em momento algum. Se agir assim, as filhas o põe na cadeia, a sua mulhere, sua vizinha... até a empregada! Tem algo errado aqui. Se antes havia injustiça, hoje ela está presente da mesma forma. Só que hoje, quem promove a injustiça são as mesmas que clamaram por justiça há poucos anos atrás.

Não sou machista, não suporto homem valentão, mas hoje estamos entrando num sistema de relação feminista que deve perdurar por alguns anos. Isso é tão prejudicial quanto o machista que vigorava anos atrás. Quando teremos paz, homens e mulheres, sem que a lei pese para um dos lados? Será que iremos ver a balança tender ao lado masculino noavmente? Podemos esperar uma outra lei do tipo "Mario da penha"? Aguardem o próximo capítulo da novela "Política do meu Brasil".

sexta-feira, dezembro 16, 2011

Presença sentida... ausência desejada!

Vi quando a senhora, chuva, chegou. Era uma e tantas da madrugada de quinta-feira quando a senhora veio com tudo. Você logo prometeu mecher com a vida de muitos. É, você cumpriu! O ponteiro acaba de ultrapassar a marca de uma hora, de sexta-feira, e nada de você ir embora. Indesejável! Não é como antes, cuja falta fostes sentida, mas sem tantos estragos. Ouça-me, dona chuva, a senhora não percebe o estrago que faz na cidade? Dê-nos um tempo! Somos homens, precisamos respirar. Além disso, o tempo gerará em nós o desejo de vê-la novamente. (...) Apareça sim, sempre será bem-vinda! Mas que venha com mais calma... e que se vá cedo, para que no próximo dia, a senhora volte a nos visitar. Atenciosamente, Belo Horizonte.

quinta-feira, agosto 04, 2011

O que me faz feliz é leve!

Eu gosto de quem facilita as coisas. De quem aponta caminhos ao invés de propor emboscadas. Eu sou feliz ao lado de pessoas que vivem sem códigos, que estão disponíveis sem exigir que você decifre nada. O que me faz feliz é leve e, mesmo que o tempo leve, continua dentro de mim.

Eu quero andar de mãos dadas com quem sabe que entrelaçar os dedos é mais do que um simples ato que mantém mãos unidas. É uma forma de trocar energia, de dizer: você não se enganou, eu estou aqui. Porque por mais que os obstáculos nos desafiem o que realmente permanece, costuma vir de quem não tem medo de ficar.

♪♫

(Fernanda Gaona)