quarta-feira, janeiro 10, 2007

Início da Renascer em Cristo...

Era uma vez um povo...

No começo eram quase revolucionários. Um povo feliz que, sem culpa, sabia que sua maneira de vestir, cantar ou falar, não implicava naquilo que era por dentro. Ser, valia mais do que ter. Ninguém se importava com os olhares, críticas e questionamentos moralistas que sempre vinham. O recado daquele povo era explicito: Seja feliz, sirva a Jesus com simplicidade, porque pra Ele, só importa o que você é... Ouviam uma fita cassete amarela que dizia na capa "O som que te faz girar". Ao som dela, cantavam "Ninguém pode comer vinte pratos por dia, ninguém pode dormir em vinte camas numa noite, tanta gente passando fome e a justiça pede sua cabeça..."A mesma fita falava de viagem : " ...caminho profundo, viagem de oração"..... Reuniam-se em uma galeria com tacos de madeira, ao som de bandas cheias de gente louca em todos os sentidos sendo que a principal loucura era a vontade incondicional de louvar a Deus. Cantavam! E cantavam muito..."Ser humano, deixa de ser, sepulcro caiado"... Reuniam-se as segundas feiras e, por lá, via-se todos os estilos de gente: "Bleianas" com saião e cabelão, cabeludos tatuados, gente de grana e gente da periferia. Eram noites quentes e abafadas, mas abençoadas e verdadeiras. Quando o sujeito gordo de camisa florida ou jaqueta da Imprensa Gospel aparecia no palco, todos sentavam para ouvi-lo. Ele dizia que a maior viagem não eram as drogas, era se entregar para o doador da vida que os amava do jeito que eram.

Aquele povo era feliz...

Livres, soltos, caminhando na mesma direção....

Mas um dia as coisas mudaram. As noites de segunda feira ja nao se viam os mesmos loucos. Agora gente de terno chegava para ouvir os ensinamentos de como prosperar no "culto dos empresários". Aos poucos os loucos foram indos embora... Simeon, Tchu, Túlio, Manga, Rod, um a um... O sujeito gordo de camisa florida trocou as camisas por ternos claros e deixou de ser o irmão mais velho da moçada... agora é líder, cheio de seguranças e dinheiro e é chamado de apóstolo.

O povo feliz, não era mais o mesmo...

Um por um iam embora. Os que ficavam viraram Bispos primazes. Sujeitos bem vestidos com carrões, cheios de arrogância e sentimento de superioridade. No lugar dos loucos que ouviam o "som que te faz girar", gente em busca de prosperidade e bem estar. Sentiam-se abençoados porque seu líder fala sobre ser "cabeça", lucrar, ganhar, chegar na frente...

Tudo mudou...

Já não andavam mais livres, já não ouviam o som do vento...

O calor das noites quentes de segunda cedeu espaço ao ar gelado do ar condicionado das reuniões de empresários.

O povo feliz, virou povo apostólico...

Hoje, esse povo fala em espada."Jhony Jhony, essa noite Jhony pedirão a sua alma"... já não se ouve mais esse refrão. A viagem de oração virou marcha na paulista. Os jovens de segunda feira viraram bispos endinheirados. O sujeito da camisa florida virou milionário foragido da policia. O povo feliz...

Ah! O povo feliz...

...Esse se espalhou como areia. Frutificam por onde passam e sentem saudade de um tempo feliz. Olham para os dias de hoje com nostalgia e um pingo de esperança de que esse temporal lave a sujeira e traga arrependimento. Eles continuam na viagem de oração e pedem a Deus que o povo que os substituiu, o povo apostólico, não se perca depois que as escamas caírem. O líder deixou de ser o que era, e o povo que andava com ele não aceitou que fosse assim. Os que vieram depois compraram sem saber e hoje vivem na defensiva. Talvez aquele sujeito da camisa florida ainda exista. Talvez , enquanto se esconde, lembre de onde veio. Sinta o cheiro das segundas feiras e o calor daquelas noites quentes. Talvez lembre dos amigos e dos jovens loucos quem andavam com ele.

Ainda estamos aqui.

Acompanhando a distância e orando pra que, em algum lugar do caminho, ele volte e seja acolhido, não como um megalomaníaco apóstolo, mas como alguém que um dia foi tocado por Deus e se perdeu em sua própria loucura. Quem tem ouvidos que ouça...e ore.

Texto de Angenor... Em uma comunidade do Orkut.

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Intolerância Religiosa

Uma pena as pessoas não saberem a parva diferença entre aqueles que são crentes ao mesmo credo em que professamos e aqueles que professam uma fé diferente... E o que é pior, não respeitam aquilo que é, até mesmo, assegurado por lei! Aqueles que não são G12zistas (G12), Católicos, Protestantes, Pentecostais, Budistas, Mulçumanos etc. (de acordo com a fé professada), tem o mesmo direito a vida quanto a qualquer um e em qualquer lugar no mundo.

O que um indivíduo tem a oferecer em uma relação, em qualquer esfera, não é somente o credo prefessado, indivíduos diferentes possuem várias outras qualidades e defeitos diferentemente daquilo em que estamos acostumados em nosso cotidiano que pode, sim, ser muito bem apreciado em uma amizade ou em uma discussão saudável. Atentando sempre para o crescimento...

Eu tenho certeza que até mesmo aqueles que fazem parte do 'esteriótipo satânico' de muitos 'alienados' (que vestem de preto, que bebem sangue de bode, que cortam o seu corpo, etc, etc, etc...), tem algo a acrescentar!

Uma lástima! Os indivíduos, hoje em dia, são definidas pela fé na qual professa... Se uma pessoa se diz evangélica (usa-se evagélico apenas como exemplo), logo um senso de valor é emitido no âmago de cada pessoa, sendo as vezes, externado na forma de uma intolerância religiosa, seja no agir quanto no falar. Mas isso pouco importa, pois esta definição dificilmente irá mudar.

"Deus só age se for evangélico";

"Os que não estão na visão ou não são evangélicos são incircunsisos 'filisteus'!";(...)

Como se Deus fosse evangélico (mais uma vez, usa-se evangélico apenas como exemplo)! Sendo assim, prefiro ficar com a tese de que Deus é um em todos não se limitando a uma religião professada!

No mais, Vivemos na GRAÇA e pela GRAÇA... Deus 'salva' indiferentemente da religião (Religião, do termo 'religare', que provem do Latim. Significa a tentativa humana de se chegar/religar a Deus.) professada pela pessoa!

Em Deus que é soberano e misericordioso para com TODOS, PAZ!

sábado, janeiro 06, 2007

Músicas não-evangélicas... é pecado ouvi-las?

Certa ocasião, dei carona a uma pessoa. Eu estava ouvindo uma música de um cantor não-evangélico. De imediato, o carona se surpreendeu por eu estar ouvindo "música mundana". E agora? Fui pego em flagrante delito espiritual? Creio que não. Tive de pacientemente explicar a diferença entre música mundana e música evangélica. Ele não se dava conta de que na verdade estava seguindo o ritmo de Zoroastro.
Zoroastro, também chamado Zaratustra, foi o sábio persa que sistematizou um dualismo complexo, de abrangência metafísica (a crença em dois princípios coeternos, incompatíveis e antagônicos: o reino do bem e o reino trevas), cosmológica (criação – anticriação), ética (bem – mal) e antropológica (corpo – espírito). Esse dualismo radical influenciou o pensamento grego, além de influenciar duas correntes de pensamento que rivalizam com o cristianismo pós-apostólico: o gnosticismo e o maniqueísmo. Sua proposta era ambiciosa: libertar a alma (a centelha divina) que havia sido aprisionada no corpo físico, pertencente ao reino do mal. Ao longo da história, a igreja precisou se defender do dualismo, reafirmando que Deus é criador tanto da matéria quanto do mundo espiritual; que o ser humano não é uma alma aprisionada no corpo, mas um ser tanto físico quanto espiritual. Não somos somente “alma”, somos um composto de corpo e alma. Na ressurreição, alma e corpo voltam a se encontrar. O ser humano integral voltar a viver em sua plena natureza. Há, porém, um ponto em que o dualismo também era nocivo: na luta entre o Bem e o Mal, a individualidade do ser humano era praticamente ignorada ou desprezada. O indivíduo era tão-somente num agente passivo, influenciado quer pelo Bem quer pelo Mal, um joguete nas mãos dos deuses, como cantado pelo Abba em "The winner takes all" [O vencedor leva tudo].
Não é difícil perceber que no meio evangélico muitos se deixaram influenciar por esse dualismo. Muitos vivem uma ética nos moldes do zoroastrismo. Isso fica evidente na sua concepção de mundanismo. O termo é empregado para indicar especialmente tudo o que não é evangélico. Assim, música mundana é música que não louva a Deus ou não é gravada por evangélicos. Se não for de Deus, é automaticamente do Diabo. É preciso nos libertar desse dualismo.
As Escrituras fornecem um caminho para por fim a isso. Veja, por exemplo, o uso da palavra "doutrina". Três tipos de doutrina são apresentados:

1. de Deus – provém diretamente dos céus; é o bom conteúdo da fé (Mt 22.33; At 13.12);

2. de demônios – esse tipo deve ser evitado a todo custo, são ensinamentos que contradizem a verdadeira fé e conduzem a toda tipo de prática contrária à vontade de Deus (1 Tm 4.1);

3. de homens – é concebido por homens em prol de interesses próprios; reflete-se também em usos e costumes (Mt 15.9; 16.12; Cl 2.22); não é nem divino nem diabólico; é humano, demasiadamente humano.

Seguindo esse raciocínio, podemos afirmar que há três modalidades de música:

1. divina – canta as coisas de Deus, reflete os padrões do reino dos céus, inspira o louvor e a adoração do Altíssimo;

2. demoníaca – é mundana, pois trabalha contra Deus e seus valores; que incita as obras da carne e todo tipo de prática antibíblica;

3. humana – não tem necessariamente nenhuma relação com as outras duas; aqui, a individualidade e o talento humanos são preservados, evitando dissolvê-los numa eterna luta entre o Bem e Mal; aqui, o ser humano fala de si mesmo, de suas inquietações, frustrações, desejo etc.

Para saber se uma música é realmente mundana, é preciso definir o que é mundanismo. Essa palavra vem "mundo". Nas Escrituras, a palavra "mundo" (do grego kósmos, tem diversas acepções, entre as quais destacamos:

1. o universo físico ordenado (Jo 17.5; Rm 1.20);

2. a humanidade (Jo 3.16);

3. sistema antideus, com suas atitudes corrompedoras, como aquelas alistadas por Paulo aos gálatas: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, feitiçaria, ódio, rixas, ciúmes, ira, discussões, discórdia, divisões, invejas, bebedeiras, orgias e coisas semelhantes a estas (Gl 5.19-21).

É na terceira acepção que encontramos o que vem a ser o "mundanismo" do qual os cristãos devem se afastar. Trata-se do kósmos que é caracterizado por atitudes que desonram a Deus, ao próximo e ao próprio indivíduo. O mundanismo é uma aversão a Deus e aos seus preceitos. Esse era o "mundo" ao qual Tiago se referiu: "Infiéis, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, quem quiser ser amigo do mundo coloca-se na posição de inimigo de Deus" (Tg 4.4). Ele então enumera as seguintes atitudes mundanas: guerras (v. 1), lutas (v. 1), cobiçais (v. 2), soberba (v. 6), fofoca ou maledicência (v. 11) etc. Esses mesmos elementos foram alistados pelo apóstolo João (1Jo 2.15-17). É desse mundo, desse sistema antideus, que a Igreja deve se proteger. O mundanismo está mais presente em nosso meio do que julga nosso inútil autoconceito triunfalista e separatista.

Então, o que é música mundana? É toda e qualquer música que reflete o mundanismo. Sendo assim, nem toda música composta ou cantada por não-cristãos é mundana, mas somente as que transmitem mensagens que contrariam a vontade de Deus. Não dá para colocar no mesmo bojo o mestre Gonzaguinha com a sua belíssima música "O que é o que é" (Eu fico com a pureza da resposta das crianças/ É a vida, é bonita e é bonita/ Viver, e não ter a vergonha de ser feliz/ Cantar e cantar e cantar/ A beleza de ser um eterno aprendiz/ Ah, meu Deus, eu sei, eu sei/ Que a vida devia ser bem melhor e será/ Mas isso não impede que eu repita/ É bonita, é bonita e é bonita) com a intragável "Na boquinha da garrafa", da Cia. do Pagode. Fala sério!

O dualismo é um empecilho para que se reconheça que o homem e mulher foram feitos à imagem e à semelhança de Deus (Gn 1.26, 27). Isso significa que o ser humano é dotado de certas habilidades e talentos inerentes à sua condição de ser racional. Além de racional, também somos seres estéticos. Apreciar o belo nas produções artísticas é algo que nos foi concedido por Deus. A racionalidade confere ao ser humano autonomia para desenvolver dons e talentos naturais. Para alguém ser um bom músico, portanto, não precisa ser cristão, nem falar de coisas que digam respeito à fé cristã. A música de um não-cristão não deve ser tomada automaticamente por "mundana" ou "demoníaca". É simplesmente um produto do talento humano. Esse talento pode ser canalizado para a adoração a Deus (música sacra), aos interesses do reino das trevas (músicas que incitem à devassidão, que promovam a idolatria ou à religião falsa) ou mesmo para falar de coisas próprias ao gênero humano, como a vida, o amor etc. Por meio da música, pode-se expressar alegria, tristeza, gratidão, anseios, expectativas etc. É o coração se derramando nos acordes musicais. Isso não é mundanismo. É humano, demasiado humano. E, por que não dizer, divino?
Desconhecido...

Bom.... deixo esta reflexão aí para que todos possam com carinho e RESPEITO avaliar se estamos mesmo sendo "espirituais" por seguir um modelo proposto por um homem (Zoroastro) ... ou se estamos mesmo é nos atentando a pequenos detalhes que juntamente com outras conjecturas, só nos levará a distanciar-mos mais e mais de Deus.

Seria, então, pecado escutar músicas não-evangélicas? Se for sim a resposta, logo não posso assistir filmes que não sejam evangélicos, não posso comer comida que não seja evangélica, etc. Graças a Deus que Ele nos dá o fruto de discernimento de espírito para que, ao entrarmos em um cinema, e sermos pego por uma cena erótica, não venhamos pecar porque agora sabemos o que é bom para nós.

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Estou decepcionado com Jesus!

Depois de anos de convertido, depois de ter lido a Bíblia algumas vezes, e principalmente depois de ter lido várias e várias vezes o Novo Testamento, cheguei à conclusão de que fui iludido esse tempo todo por um líder que não sabia o que estava fazendo.Como poderia alguém que se dizia Filho de Deus não discernir as coisas espirituais e ensinar tantas coisas erradas? Como poderia ele, que se dizia o Messias, não conhecer profundamente o coração do Deus que ele disse que o enviou? Como poderia aquele que disse que enviaria o outro Consolador desconhecer as suas próprias revelações?

Jesus foi um fracasso!

Senão, vejamos alguns erros de seu ministério:
Jesus ensinou que o Reino de Deus era semelhante ao grão de mostarda, simples, pequeno, sem ambições de poder. Que cresceria não para que a árvore se gloriasse, mas para dar ninho aos pássaros, para acolher o ferido, para dar lugar ao que sofre.

Ignorante! (...)

Não sabia que “somos cabeça, e não cauda”. Não sabia que a glória da segunda casa (e da terceira, da quarta, da quinta, são tantas casas!!!) seria bem maior do que a primeira. Como ele não sabia que sofrimento não tem lugar no reino de Deus? Será que ele não sabia que quando houvesse tristezas era somente necessário “declararmos” nossa posição em Cristo, e “tomarmos posse” de nossos lugares celestiais, voando acima das tempestades? E ainda teve a coragem de dizer que, no mundo, teríamos aflições...

não sabia de nada esse tal de Jesus!!!

Esse tal Jesus também ensinou aos seus discípulos, pobres rapazes que deixaram tudo para o seguirem, que eles teriam que ir pelo mundo, pregando o evangelho, ensinando a todos...

Coitado!

Não sabia que para conquistarmos os territórios para Deus, em primeiro lugar temos que realizar atos proféticos. Não sabia que precisamos entrar em “batalha espiritual”, desarmando o chefe daquele território, e ungir os lugares, desfazendo assim toda maldição. A coisa era bem mais fácil de ser feita, e ele insistiu na idéia louca da pregação pura e simples...
...do seu amor!

Que coisa!!!

Nada se conquista mais por amor... estamos em guerra, temos que destronar Satanás e seus demônios através de jejuns fortes, decretos (até mesmo leis humanas) desautorizando a ação do diabo e seus anjos naqueles lugares.
Jesus não sabia que havia um princípio de legalidade, onde Satanás manteria o domínio da pessoa mesmo depois dela ter se encontrado com o Nazareno.

Pobre Jesus!

Ensinou que se alguém cresse nele, VERDADEIRAMENTE seria livre. Enganou as pessoas ao fazê-las crer que simplesmente a fé em seu sacrifício seria suficiente para a salvação. Ele não sabia que precisávamos de sessões de regressão e renúncia de pecados passados... achava que a cruz bastaria.

Por fim, enganou a si mesmo, quando ao ser crucificado bradou em alta voz: “Está Consumado!”

Quanto engano!

Jesus não sabia que nada estava consumado, que sua obra era insuficiente. Não sabia que seriam necessárias sessões e mais sessões de libertação para as pessoas, mesmo depois de terem crido nele, e terem sido salvas.

Nada estava consumado. Nada se encerrava ali. Muito menos a salvação...

Não seríamos resgatados do Império das Trevas para o Seu Reino, isso era ilusão. Ficaríamos com ele sim, assim de “meia-boca”, mas ainda cativo ao diabo, poderoso onipotente, esse sim cheio de toda a autoridade e força, pois nem o sacrifício do Cordeiro de Deus foi suficiente para quebrar-lhe o poder.
Tanto que até hoje precisamos de seminários e congressos para nos ensinar aquilo que Jesus e seus discípulos não sabiam: o poder do diabo sobre os servos dele, Jesus.

Na verdade, vocês sabem, não é isso o que penso... mas é o que, infelizmente, o povo que diz seguir a Jesus, tem ensinado por aí...

Que Jesus Cristo, Deus Todo-Poderoso, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz, Maravilhoso Conselheiro, Cordeiro de Deus, Eterno Salvador, Verdadeiro Libertador, tenha misericórdia de nós...

Amém!

José Barbosa Junior (...)